A meio de 2020, num contexto de verão e pandemia, o proprietário sentiu saudades da sua Bahia natal, do seu clima descontraído, de um local para beber uma cerveja gelada, de um lugar para se sentir em casa. Reparou que esse sentimento não era único, mas de toda a comunidade brasileira residente na cidade. Foi aí que decidiu abrir o Boteco Pra Começar, de acordo com a tradição brasileira, para contagiar a Invicta com um ambiente relaxado e alegre. Segundo os próprios, a sua cerveja é “estupidamente gelada”, as suas porções são generosas e têm receitas exclusivas da “Patroa” de dadinho de tapioca, coxão creme, mini kibe, para além do tradicional acarajé. Também têm menus executivos ao jantar.

Aberta desde 1969, a Concha Douro é uma das confeitarias mais antigas da cidade do Porto. Entrar neste espaço é também fazer uma viagem no tempo, promovendo um ambiente acolhedor doutras épocas e uma familiaridade que se sente. Tal não significa a constante atualização e adaptação às exigências dos novos tempos. Aqui pode fazer a sua refeição à hora de almoço, comprar produtos de mercearia, mas o ex-libris da Concha Douro é a sua pastelaria, com destaque para as bolachas de confeitaria, seminaristas, glorinhas, pasteis de nata e doces húngaros. A Concha Douro orgulha-se da qualidade dos seus produtos, que promove nas matérias-primas utilizadas e na manutenção das receitas originais.

Será um café? Será uma pastelaria? Ou um hostel? Um espaço para trabalhar? Uma galeria de arte? Uma guest house? Um beer garden? Uma casa? Um espaço para concertos? Um restaurante? Uma insta gem? Um ponto de encontro? Um café central? Sim, o Supernova é isto tudo, ao mesmo tempo. Se quiser, é o sítio ideal para ter a cabeça na Lua, até porque toda a decoração anda à volta da Lua, dos planetas, dos cometas e das galáxias. O objetivo é servir hóspedes, mas também todos os que por lá passam. Têm taças de iogurte com granola caseira, fruta e mel, brownies e bolos caseiros, dips vegetarianos, saladas, e ainda tostas, como a Supernova, a estrela da companhia e “a primeira sandes a viajar no espaço”, conforme se lê na carta.