Pai e filho, depois de produzirem cerveja em tachos e panelas para amigos, no Rio de Janeiro, emprestaram o seu talento ao Porto, e criaram a Levare, uma cerveja artesanal de puro malte. Hoje produz mais de seis mil litros por mês em 800 metros quadrados, com zona de produção, bar, esplanada e restaurante onde servem também vários petiscos todos os dias. Fazem cinco cervejas diferentes e mais de seis mil litros por mês: a Brown Porter, American IPA, Witbier, Belgian Tripel, e a Lager, a variedade que mais produzem. Para acompanhar, há vários petiscos, como os pregos da alcatra e lombo, francesinhas, hambúrgueres e cachorros, mas também pratos mais compostos, como bacalhau, bifes da vazia e joelho de porco.

Há uma ligação entre Portugal e a Tailândia: há mais de 500 anos que os portugueses estabeleceram contacto com os tailandeses e introduziram elementos na culinária local. No restaurante Thailander há agora o sentido inverso, a oferta da autêntica cozinha tailandesa na Baixa do Porto. O menu assenta na oferta de pratos típicos tailandeses, desde Pad Thai, um prato de noodles de arroz salteados em ovo e num molho tradicional, crepes primavera, sopas de sabores fortes, como Tom Yum, um caldo rico de camarão com sabores cítricos da lima kaffir e erva príncipe, com um toque picante, ou Tom Kha, um caldo de coco com cogumelos, galanga e os aromas de coentros e erva príncipe, até típicos pratos de caril, entre outros.

Vamos falar de couverts. Se existem restaurantes que colocam as entradas na mesa sem que o cliente peça, aqui é pedida a permissão. No entanto, segundo os clientes, as entradas deveriam ser obrigatórias. O chef Luís Américo faz questão de que toda a confeção seja artesanal e feita no local. Portanto, se barrar manteiga de alho negro e paprica sobre um pão de batata doce, fofo e ainda quente, escusa de perguntar de onde virá tamanha iguaria. Vem da cozinha do chef. E só estamos a falar de entradas. Com uma aposta forte na cozinha portuguesa, o chef Luís Américo acrescentou coisas simples de sabores diretos aos seus pratos, em função das viagens que realizou. Na Typographia Progresso come-se mas também se viaja.